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De onde vem a felicidade?

  • Foto do escritor: Ana Luísa Vahl Dias
    Ana Luísa Vahl Dias
  • 26 de dez. de 2024
  • 4 min de leitura

Você já se perguntou antes de onde vem a felicidade?


Já parou pra pensar onde está a felicidade que você procura? Qual é a forma que ela tem e quais sensações físicas ela precisa causar para que você a considere como felicidade?



A felicidade, no português, é um substantivo feminino que tem dois significados principais:


1. qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar.

2. boa fortuna; sorte.


De acordo com o dicionário, felicidade é vista tanto como um estado de ser, interno, quanto algo externo, material. Ser sendo igualado ao ter em um dos sentimentos mais potencializadores da existência humana.


Quando foi que começamos a dar nosso poder à coisas materiais? Quando perdemos o conhecimento sobre nós mesmos e nosso próprio poder?


Felicidade é estar atento.

Atento para si, para o seu corpo, para o que você é. Atento ao seu redor, ao que te impacta, a como você reage. Atento ao sentido que você dá para a sua existência.


Em algum momento, construímos uma percepção coletiva de que a felicidade e o bem-estar são coisas e estão fora de nós.


Quando você tiver uma casa.


Quando conquistar aquele carro.


Quando encontrar a pessoa certa.


Mas, se você não estiver atento, nenhuma dessas coisas serão suficientes. Nunca nada será suficiente.


Você não vai se sentir satisfeito por muito tempo, àquilo que as coisas tem pra te oferecer terão prazo de validade e, logo, você acreditará que precisa estar sempre buscando alguma coisa que falta. Na busca constante por coisas, esquecemos que a vida é tão passageira quanto os frutos de uma árvore. Nada fica, tudo é ciclo.


Quando o poder da felicidade está nas mãos de coisas, a existência é entregue para a entropia do universo. Um acaso. Cria-se o vazio de uma existência sem sentido.

Por isso a felicidade não pode ser algo material, físico, mas sim algo parecido como a luz, que ilumina a existência e permite com que a planta cresça.


De forma ainda mais explícita:


Imagine que você encontrou a pessoa destinada a você, o amor da sua vida. Vocês se reconhecem quase que instantaneamente, se notam, se percebem, se veem. Se conectam.

Com o passar dos dias e das responsabilidades de uma vida funcional, vocês se perdem. Você já não percebe felicidade nos seus dias e começa a acreditar que essa pessoa não é mais o seu amor. Tenta encontrar formas de suprir esse vazio. Tenta criar mecanismos. No fim, desiste. Nada do que você tentou foi capaz de trazer aquele frio no estomago de volta.


Você perdeu o amor da sua vida para uma sensação passageira perdida no passado. Perdeu para a felicidade instantânea das redes sociais. Perdeu pro carro, pra casa, pra viagem, pra roupa nova, pro frio na barriga de uma paixão passageira e carnal.


Você equiparou o ter e o ser. E só perdeu com isso. Não esteve atento para perceber que o seu amor sempre esteve ali.

Você estava em outros lugares, com atenção em um milhão de outras preocupações e faltas, tentando tapar seus buracos com coisas instantâneas. Analgésicos. Por isso a felicidade não está nas coisas que você almeja, mas no que elas são capazes de despertar dentro de você. O quanto elas são capazes de te reconectar a si. O quanto elas te permitem estar atento à existência.


A linha é tênue. O sentir também engana. Nem sempre a sensação de felicidade é a felicidade em si. Por isso a importância de estar atento.


A felicidade, em seu âmago, é um estado de consciência plenamente satisfeita. Satisfação não é acomodação, mas presença e fé. Coragem de viver a vida como ela é, sem analgésicos. É a confiança de que vida é abundante e temos tudo nas mãos, só é preciso estar atento. A vida é a chance de descobrir quão feliz você pode ser. Quão plenamente satisfeito você pode se tornar. É movimento. É sentir, evoluir, compartilhar. É chuva. E sol.


Não existe nenhuma necessidade de construir. Não é necessário acumular nada. Poder é ilusão. Riqueza material é ilusão.

A compreensão de que ninguém liga se você for um ator famoso ou um confeiteiro de uma padaria numa cidade pequena é libertadora. Sua ansiedade de ser mais está diretamente conectada com o tamanho da sua falta e da não presença da sua existência. Por isso você precisa descobrir, dentro de você, quem você é e o que de fato potencializa sua existência.


A felicidade é presença e presença é existir com consciência neste plano. E só conseguimos estar presentes nessa vida, com atenção plena, quando entendemos quem nós somos. Nessa jornada de viver, seu único trabalho real e efetivo é descobrir quão feliz você pode ser.


A era de aquário chegou. Um novo ano sempre chega. E você, chegou aonde queria chegar?


Nada falta, o mundo é seu e felicidade é estar no momento, em movimento, conectado à sua própria magia. Magia é agir com amor.


Em que momento da sua jornada você está?


Espero fortemente que no aqui, no agora, segurando sua própria mão. Ou pelo menos tentando.


 
 
 

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