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A vida é uma caixinha de experiências, dê cores bonitas às suas

  • Foto do escritor: Ana Luísa Vahl Dias
    Ana Luísa Vahl Dias
  • 18 de jul. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 2 de jun. de 2023

Sobre a vida e sobre como ela é uma caixinha de surpresas, não há o que discutir. Cada um de nós tem o dom de perceber, de usar os próprios sentidos para interpretar a vida, mas não nos ensinam isso. Somos ensinados a fazer o possível e impossível para que haja uma adaptação a uma sociedade fadada ao fracasso, sociedade essa que possui como base - desde o nascimento do indivíduo - relações de poder e submissão.



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Desde que nascemos nos ensinam a submissão, onde devemos obediência independentemente de qualquer situação, sem perguntas, sem críticas, apenas por sermos crianças, filhos, alunos, empregados (...). Ao mesmo tempo, nos ensinam a cobiçar e buscar pelo poder, pelo domínio, pelo sentimento de superioridade. Nos forçam a desperdiçar a vida para atingir o patamar de sucesso definido pela conquista de bens materiais que, no final de tudo, são de propriedade do planeta, são empréstimos dados a nós durante nossa passagem por aqui.


Nesse meio tempo deixamos de olhar, perdemos a adaptabilidade e começamos a inibir nossas próprias sensações, percepções, opiniões, vontades e sonhos. Aceitamos a religião imposta por quem está ao nosso redor, aceitamos vender metade do nosso tempo para alcançar o mínimo necessário para a sobrevivência de um individuo, tomamos a falta de compartilhamento como natural, aceitamos relações superficiais, acreditamos que o mínimo é o que merecemos e, pior, que é a única opção. E, quando temos lampejos de consciência, acreditamos que existe algo errado dentro, porque não conseguimos nos adaptar à sociedade doente que boa parte das pessoas idolatram inconscientemente.


Não há nada de errado em querer conexão com a natureza ao invés de exploração; não é errado querer se expressar a partir da arte; está tudo bem em não se encaixar nos gêneros disponíveis na lei; não importa quem você ama desde que você respeite a pessoa a quem direciona seu amor; etnia e credo não devem ser ligados aos valores de ninguém; ninguém é obrigado a gostar do modelo de sociedade que nos é imposto, nem de família, nem de ensino, nem de amor.


A vida é uma caixinha de surpresas, não há o que discutir, mas o mais bonito dentro dessa caixinha é a cor que você dá pra ela. É importante se permitir perceber suas próprias cores, o que de fato faz seu coração brilhar. Só assim é possível se conectar com os outros e criar uma troca real e relacionamentos saudáveis. Por mais clichê e difícil que possa ser viver nessa sociedade, a premissa básica é: o outro só te respeita se você se respeita; o outro só te admira se você se admira; o outro só acredita em você se você mesmo acredita; o outro só te ama se você mesmo é capaz de se amar.


Você precisa se conhecer e se amar antes de mais nada, aceitando o que você é, sente e crê.


Ainda sobre o amor, te ensinaram tudo errado. O amor é mais sobre compartilhar e construir e menos sobre posse e complementariedade. Você está de passagem, não é dono de nada. Você é completo, não existe uma metade sua. O amor deve nos lembrar que o mundo é magico em cada átomo existente. Se isso não acontece, provavelmente não é amor ou, talvez, seja um amor contaminado pela sociedade fadada ao fracasso na qual nos encontramos.


Para construir seu caminho com amor, não colha flores, plante-as, sinta seu perfume e deixe-as no caminho para que outras pessoas também possam ser agraciadas pela sua magia.

A vida nada mais é do que uma caixinha de experiências. Dê cores bonitas pras suas.

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